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22 setembro 2014

Sobre passar vergonha

A Mari esta em uma fase bem complicada em relação as birras. Birras essas que eu esperava ter que cortar mais para frente, com dois anos completos ou até mesmo não precisar passar por isso. Fica entre nós e entre todas as outras pessoas que viram e ainda irão ver a dona Mariana sendo contrariada, mas nunca pensei que seria tão vergonhoso ver sua filha se jogar no chão porque quer ou porque não quer algo.


Tenho uma filha com um temperamento extremamente forte e que apesar de muito carinhosa não pode ouvir um "não". Mas isso não quer dizer que ela faça o que quer ou coisa do tipo. Alias, o que eu mais faço é tentar repreender esse tipo de atitude e acredito que se não tentar cortar agora, mais para frente será quase que impossível. E vamos combinar também que quanto maior a criança, mais feio é ver a mesma fazendo birra.

Sempre fui uma criança boazinha. Fiz birra uma única vez, por conta de uma fantasia que eu havia visto em uma loja e queria de qualquer forma. Por ter recebido um "não", de primeira eu me joguei no chão e me coloquei a chorar manhosamente. Isso aconteceu quando estava passeando pelo shopping com o meus padrinhos. Eu ganhei a fantasia sim, porém até hoje, lembro exatamente quais foram as palavras deles aquele dia ao me entregar a linda fantasia rosa de bailarina. Pelo fato dos meus padrinhos sempre terem me mimado muito, aquilo me marcou demais e nunca mais repeti a birra com ninguém. Depois disso passei a reparar o quão feio eram aquelas crianças se jogando no chão por ter recebido um "hoje não da filho!" ou um "outro dia eu compro" (filhos, alimentando o capital desde 1 a.C). Talvez por eu ter reparado tanto e ter jurado que a minha filha nunca faria isso, a Mariana ficou assim rs (levem minha experiencia como exemplo, principalmente aquelas que não acreditam que quando se cospe para o alto, o risco de cair na testa é grande).
Até agora os casos de birras em ambientes públicos comigo não foram tantos. Mas quando aconteceram, com toda certeza do universo, pareceram ter sido a coisa mais constrangedora do mundo. As pessoas em volta olham para você com cara de "você não soube educar" e apesar do constrangimento de primeira, claro que eu não ligo, afinal sei que faço de tudo para ser uma boa mãe.
Por a Mari aparentar ser mais nova do que realmente é, repreender se torna mais difícil na frente de pessoas que não nos conhece. Ela tem um ano e quatro meses, quase cinco. E eu tenho a certeza de que ela entende tudo o que falo apesar de fingir que não. Não bato a não ser que ela me bata, mas falo com autoridade quando necessário, o que muitas pessoas que não nos conhece pode não entender o modo como educo minha filha. Mas como já havia citado um pouco a cima, não ligo! E quando a bronca não funciona, no meu caso o melhor é ignorar. Já em casa, por passar mais tempo lá dentro e o ambiente ser mais restrito, as birras são mais constantes e o bater de cabeça no chão também. Ela parece adorar se jogar para trás e chorar sem parar. E eu nesses casos, finjo que não vi e logo ela para. Afinal, ela se jogou porque quis e sabe que aquilo machuca ela mesma. Não é?
Por enquanto vou recorrendo ao cantinho do pensamento e a broncas com autoridade. Espero que isso um dia de resultado.
Como já perceberam, ainda não achei a formulá anti birras, mas quando achar com certeza irei correr aqui para compartilhar. Enquanto á vocês, se já souberem essa formula, façam o favor e deixem aqui nos comentários! A mamãe aqui agradece!