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24 março 2015

Amigo imaginário, hein?

Já vi muitas mães dizerem algo relacionado aos amigo imaginários dos filhos. Até mesmo quando eu era criança, lembro de um amiguinho ou outro falar sobre, e as vezes, falar com ele também rs. Confesso que sempre tive um pouco de receio em relação a isso. Se eu não via, é porque de fato não existe, não é? Ai eu descobri que não, não é rs.
Bom, vou começar do começo, e explicar um pouco para vocês o porque estou falando sobre isso aqui.

A Mariana, mais ou menos de um mês para cá, veio interagindo com uma tal de Manu. Começamos a dar uma atenção especial para entender um pouco sobre o que estava se passando, e percebemos que a Manu era fruto da imaginação dela. Não um fruto totalmente criado a partir cabecinha dela, porque realmente conhecemos uma Manu, mas sim, alguém que ela materializa toda vez que quer brincar a partir da imagem da Manu de carne e osso e que todos vêem, rs.
No começo, principalmente para mim, foi bem complicado. Eu me vi preocupada perante uma situação que eu não sabia como levar, e foi aí que decidi que precisava me informar sobre. Li muitos artigos na internet e assisti diversos vídeos de psicólogos infantis, que por fim me deixaram mais calma e a par de como deveria seguir.
Depois de tudo o que li, cheguei a conclusão de que o que estava se passando nessa nova fase da vida da Mari era extremamente natural e normal, e que agora eu estava pronta para seguir a situação com as devidas instruções.
Muitos psicólogos aconselham que não tomemos posse do personagem para nós, porque de fato, ele não existe em nenhuma outra cabeça a não ser na de seu criador, então não devemos os materializar. Um exemplo do que não deve ser feito, é interagirmos da mesma forma com que a criança interage com ele, tratando como se realmente fosse alguém e adequando as situações do dia a dia a esse amigo. O melhor mesmo é não entrar na dança, mas por outro lado não se deve negar nunca a existência dessa criação, pois como já disse, é algo que faz parte de uma fase natural, e com o tempo ele será esquecido como os brinquedos antigos.
Uma parte boa da aparição desse amigo na vida de nossos filhos, é que além da companhia, ele ensina os pequenos a distinguir melhor o certo e o errado, e é por isso que as vezes esse amigo invisível leva a culpa pelas "artes" dos pequenos.
A ideia do amigo imaginário vai embora conforme o tempo for passando. E pelo que li, as crianças costumam conviver com esses amiguinhos até os sete anos, no máximo!
Não temos o que temer diante da situação. É só uma reflexão do dia a dia deles e parece ser tão simples. Imagina, se tivéssemos a capacidade de quando nos sentir sozinhos criarmos um personagem para nos fazer companhia a partir da nossa imaginação e realmente achar que aquilo é real?
Tudo o que escrevi aqui faz parte da minha experiência e do que eu escolhi seguir diante da situação. E aconselho que se vocês estiverem passando por essa fase que se informem e tirem todas as suas dúvidas, para que assim, não deixe com que essa parte natural da vida das crianças se tornem um problema.